Arole Cultural estreia selo LGBTQIA+ com o livro "Cartas pra Pepita", da funkeira carioca Mulher Pepita
Novo selo editorial da Editora Arole Cultural, Monocó Literatura LGBT visa publicações de títulos e autorxs da comunidade LGBTQIA+ e sobre a diversidade sexual.
Apresentado pela ativista LGBT, cantora e compositora Mulher Pepita, uma das primeiras funkeiras travesti do Brasil, o programa Cartas pra Pepita traz os conselhos e pitacos da autora sobre os relacionamentos dos leitores-espectadores, que enviam suas cartas ao programa e são lidos no ar, sem pudores!
Em um ano de programa, Mulher Pepita recebeu mais de 2.000 cartas e respondeu cerca de 300 delas em 55 episódios do programa, que são transmitidos semanalmente através do IGTV @pepita e do canal de Matheus Mazzafera no YouTube. No livro Cartas pra Pepita, as mensagens e histórias de maior destaque foram transcritas, trazendo os questionamentos do público sobre seus relacionamentos amorosos e incertezas da vida adulta em tempos de intolerância e resistência pela diversidade.
O selo Monocó Literatura LGBTQ+, coordenado pelos editores Diego de Oxóssi e Rayanna Pereira, fez seu lançamento oficial e o do livro Cartas pra Pepita durante a Bienal Internacional do Rio de Janeiro de 2019, reunindo mais de 400 pessoas na sessão de autógrafos. No evento, Mulher Pepita também participou da roda de conversa sobre literatura LGBTQIA, no #EspaçoArena, com autores e autoras da comunicade como Tarso Brant e Luísa Marilac.
Cartas pra Pepita
Amor, sexo e shippadas da Mulher Pepita
176 páginas, brochura
ISBN 9786580637041
Preço de capa: R$34,10
Disponível em www.arolecultural.com.br/shop/cartas-pra-pepita e nas melhores livrarias do país
Sobre a Autora
Pepita iniciou sua carreira como dançarina de funk no Rio de Janeiro. Enquanto apresentava-se em boates cariocas, a cantora foi presenteada com a música "Tô à Procura de um Homem" por um amigo e imediatamente lançou-se na carreira musical. Em 2014, um vídeo da artista dançando vazou na internet e viralizou, dando à Pepita grande visibilidade, tornando-se uma figura frequente na comunidade gay. O sucesso e a fama culminaram no lançamento do primeiro EP da artista, intitulado "Grandona pra Caralho" (um dos bordões da artista, que se refere aos comentários preconceituosos feitos ao seu corpo). A representatividade da Mulher Pepita é especialmente importante num país como o Brasil, que lidera o ranking mundial de assassinatos de transexuais e travestis, de acordo com dados publicados pela ONG Transgender Europe em novembro de 2016.